Chegou o novo Moto G, o celular que ainda é o queridinho do brasileiro, embora sua qualidade e preço já tenham encontrado competidores à altura, principalmente com Asus e Xiaomi entrando no mercado nacional. O Moto G da terceira geração chega, portanto, com uma missão de dar sequência a este legado.
Mexer em time que está ganhando às vezes não é uma boa ideia, e a Motorola sabe disso. Por isso, o novo modelo ainda lembra bastante a versão antiga em muitos quesitos, mas faz mudanças pontuais que deixaram o aparelho melhor que seu antecessor, sem mexer "na alma" do que é o Moto G.
Este é novo smartphone da Motorola. Confira as especificações: http://bit.ly/1IqnQMq
Posted by Olhar Digital on Terça, 28 de julho de 2015
O principal destaque é a nova câmera, modificada tanto atrás quanto na frente. O novo sensor de 13 megapixels traseiroé o mesmo utilizado no Nexus 6, um smartphone high-end resultado de parceria entre Motorola e Google. A diferença é que, infelizmente, o Moto G não conta com o estabilizador óptico de imagem, que faz bastante falta para fotos em situações desfavoráveis de movimento.
Isso significa que a câmera melhorou? Nossos breves testes dividiram a redação. Tentamos fotografar o mesmo objeto com o Moto G2 e o Moto G3, e os resultados foram mistos e a maioria acha que o novo aparelho compensa melhor situações desfavoráveis de luz, mas o aparelho mais antigo reproduz cores de forma mais vibrante. Veja no exemplo abaixo (e clique para vê-las em tamanho cheio):
Na frente do aparelho, o destaque a lente captura imagens em um ângulo de 72 graus, que permite a captura de uma fotografia mais ampla. Desta forma, as pessoas não precisam se espremer tanto para conseguirem caber na mesma imagem. No entanto, não percebemos diferença em relação à versão antiga. Além disso, o sensor de 5 megapixels garante que, no mínimo, suas fotos serão maiores.
Sobre desempenho, pouco pode ser dito, a não ser que o aparelho está mais rápido que seu antecessor, o que não é surpresa. A antiga versão usava um chip Snapdragon 400, o mesmo desde 2013, enquanto a nova aposta no Snapdragon 410, que apesar de não ser um grande salto em velocidade, é mais novo e uma evolução. A Motorola vai oferecer a opção de 1 GB ou 2 GB de memória RAM, e a segunda alternativa deve oferecer a melhor experiência para evitar travamentos e lags, mas ela também será mais cara.
Um detalhe bacana, que (felizmente!) nem todos vão poder apreciar é a resistência à água. Quando bem vedado, com a capinha traseira bem encaixada, a Motorola garante que o aparelho resiste a até 30 minutos submerso a uma profundidade de cerca de 1 metro. É mais do que suficiente para salvar o celular em caso de acidente com o vaso sanitário, uma das principais causas de mortes prematuras para smartphones.

Na parte estética, quase não houve mudança de tamanho. As bordas continuaram iguais e a tela permaneceu igual, então nada de novo. O que muda, porém, é a possibilidade de personalização do aparelho. O novo Moto G oferece várias cores de capinhas diferentes, e o pequeno pedaço metálico na traseira também poderá ter uma cor customizada. O modelo está bem mais elegante do que a versão anterior, graças também ao uso de novos materiais. O aparelho que nos foi emprestado para testes conta com a mensagem “Este é Meu!!!!” na parte de trás, por exemplo. Veja como fica:
No fim das contas, o Moto G mantém o nível de qualidade dos anos anteriores, com a mesma faixa de preço e um toque a mais de elegância e melhoria de desempenho. No entanto, isso será suficiente para se manter? Zenfone e Redmi estão no mercado oferecendo experiências similares na casa dos R$ 500, enquanto o Moto G mais barato não sai por menos R$ 850. A empresa tem, pelo menos, a força da marca ao seu lado, já que tanto a Xiaomi quanto a Asus ainda não têm tanto reconhecimento do grande público.
REPRODUÇÃO: Olhar Digital
REPRODUÇÃO: Olhar Digital