Banner adz

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Michael da Silva

Todas as versões do Android usam códigos do Java ilegalmente, acusa Oracle


Faz cinco anos que o Google tenta convencer a Justiça americana de que não infringiu nenhum direito da Oracle quando construiu a API do Android e a cada nova decisão a balança pende para um lado diferente. Agora o caso ganhou um componente extra, porque a Oracle mudou os termos da reclamação para afirmar que as últimas seis versões do Android contêm uma arquitetura ilegal.

Basicamente, a Oracle diz que o Google usou pedaços do Java para construir Interfaces de Programação de Aplicações (APIs) que rodam nas versões Gingerbread, Honeycomb, Ice Cream Sandwich, Jelly Bean, KitKat e Lollipop. Até então apenas o Froyo estava na briga.

Como explica o Ars Technica, parte da defesa do Google está concentrada em argumentar que APIs não poderiam ser listadas em processos de direito de uso porque são elas as responsáveis por promover a intercomunicação entre aplicativos num mesmo sistema operacional. Dois meses atrás um tribunal já tinha concordado com a empresa e manteve o argumento de que há um perigo por trás dos "monopólios de copyright sobre os blocos que constroem a base do desenvolvimento e da programação dos computadores".

Em 2012, outro juiz balizou a defesa do Google, decidindo que não seria permitida a cobrança de direitos em APIs, mas uma corte de apelação derrubou a decisão ao seguir no caminho oposto. A vitória da Oracle só não foi maior porque, na ocasião, a mesma corte de apelação entendeu que o Google tinha o direito justo de usar os códigos sem a necessidade de pagar licença.

Foi aí que a Oracle resolveu mudar os termos do processo e incluir seis versões do Android na briga. Agora, todos precisariam passar pelo mesmo caminho para que a vitória fique com o Google. Caso contrário, a Oracle pode se tornar a responsável por criar um precedente jurídico com potencial de gerar uma influência no mercado inteiro de desenvolvimento de softwares.

Só não é possível aplicar a mesma lógica do processo para todos os sistemas porque, como explica o Ars Technica, a carta do "uso justo" é complicada. Cada caso é avaliado separadamente, e cada juiz entende isso de uma forma.

REPRODUÇÃO: Olhar Digital

Michael da Silva

About Michael da Silva -

Author Description here.. Nulla sagittis convallis. Curabitur consequat. Quisque metus enim, venenatis fermentum, mollis in, porta et, nibh. Duis vulputate elit in elit. Mauris dictum libero id justo.

Subscribe to this Blog via Email :