Quem diria que uma atividade aparentemente inofensiva pudesse se tornar motivo de preocupação crescente pelo mundo. Órgãos oficiais, museus e organizações de todo tipo têm feito alertas sobre o perigo que pode vir acompanhado da selfie, que em alguns lugares foi até banida para preservar a saúde das pessoas.
O Mashable montou um gráfico que deixa um pouco mais claro por que selfies se tornaram um problema: apenas em 2015, mais turistas morreram tentando tirar um autorretrato do que por ataques de tubarões.

Na semana passada, por exemplo, um japonês de 66 anos chamado Hideto Ueda morreu após cair da escadaria do Taj Mahal, na Índia. Ele e um companheiro de viagem - que acabou fraturando a perna - tentavam uma selfie quando rolaram escada abaixo, segundo a BBC.
Doze das “mortes por selfie” ocorridas em 2015 foram causadas por quedas. A segunda maior causa está ligada a ferimentos provocados por trens, justamente porque as pessoas estão tentando conseguir fotos cada vez mais diferentes. Só que esse “diferente” já envolveu selfies com ursos, em corrida de touro e até mesmo no Tour da França, maior competição ciclística do mundo.
A questão levou o Ministério do Interior da Rússia a lançar uma campanha alertando a população de que alguns tipos de selfie “podem custar a sua vida”. Um cartaz alerta que as pessoas deveriam pensar que partir numa disputa desenfreada por likes pode levá-las “a uma jornada para a morte” e que e “sua foto extrema pode acabar se tornando póstuma”.